
Muitos jornalistas, amigos e pessoas envolvidas com cinema, comentam que não entendem o fenômeno de público do Indie. Outros comentam que os festivais estão sempre cheios ( nem sempre para ver filmes, não é?) e depois as salas do circuito cultural ficam vazias e para onde vai toda esta gente? Isto, em Belo Horizonte. Mas muita gente também sempre diz que não entende como o Indie, por ter uma programação bem complexa, com filmes de diretores estreantes, muitas novidades, consegue atrair este público. Talvez só uma pesquisa possa responder estas tantas perguntas. Achamos isto e aquilo, mas não temos nenhuma certeza. Olhamos o nosso público com curiosidade e ficamos lá no meio organizando filas, formatos de exibição e sessões junto com os monitores, os porteiros, bilheteiras, técnicos do Usina e da Rain Digital ( que aliás agradecemos muito todo o apoio). A verdade é que não sabemos porquê.

Não acho que é apenas a gratuidade que torna mais acessível ao público, nem é como diz um jornalista mineiro, uma hipocrisia falar em democracia nos festivais, já que o público seria de classe média (ele também não sabe porque não freqüenta os festivais. Aliás ele nunca foi lá no Indie para ver qual é a cara deste público ( Não foi por falta de convite!). E ele também não fez pesquisa para saber quais as camadas da população são privilegiadas com a entrada franca). Enfim, estamos todos falando sem saber.

Veja então, o público do Indie deste ano!











Fotos: Alexandre C. Mota ( Aldeia Fotografia e Imagem)