CONTROL de Anton Corbjin - Filme de Abertura da Quinzena dos Realizadores
"Além do hype palpável e aclamação da crítica e que, apesar dos rumores e contra-rumores de sua separação, os três membros restantes do New Order viajaram à Cannes para apoiar o filme. De acordo com Corbjin, 'Os membros do New Order dificilmente concordam com alguma coisa, mas todos concordaram que amam o filme.'" - Charlotte Higgins, The Guardian
"Um retrato provocante e visualmente envolvente de uma alma em tormento... Cobjin consegue apresentar a classe proletária do norte da Inglaterra numa ampla paleta de atraentes cinzas que fazem a descrição 'filme em preto-e-branco'ser inadequada. Super antecipado pela legião de fãs da banda, o filme certamente receberá calorosas boas vindas e uma turnê mundial bem sucedida." - Russell Edwards, Variety
"Filmes ingleses sobre rapazes proletários das fábricas do norte inglês interpretados por Albert Finney ou Tom Courtenay, que desejavam escapar seu deprimente ambiente, costumavam viajar bem nos anos 60, mas esse drama xaroposo preto-e-branco sobre um frágil cantor pop dificilmente seguirá o caminho deles." - Ray Bennett, Hollywood Reporter (nota: o filme pode até ser ruim, mas o sujeito ignora o alcance da celebridade do Joy Division)
"Corbjin, um fotógrafo de rock por excelência e diretor de videoclipes conhece o assunto e mergulha no período que marca o início do momento mais criativo e prolífico da cena de Manchester." Camillo de Marco, Cineuropa
"'Control' é um filme tão convincente, íntimo e belo que se referir a ele como um 'filme biográfico' parece profundamente barato... o filme de Corbjin é mais do que forte para a competição. Uau. Isso sôou como texto da Variety, não? Só estou tentando me conter, porque, pra falar a verdade, esse filme ME ARREBATOU e eu não quero babar muito. Mas que se dane. Aqui babo eu." Glenn Kenny, Premiere
"Sam Riley, que interpetou Mark E. Smith em 'A Festa Nunca Termina', está extraordinário no papel título. Nas cenas dos shows ele praticamente incorpora o cantor, o modo como seus olhos parecem afogar-se sob a o peso da gravidade, capturando seus movimentos tremidos e possuídos semelhantes a de um maratonista anoréxico." Sukhdev Sandhu, The Telegraph
4 MONTHS, 3 WEEKS AND 2 DAYS (4 LUNI, 3 SAPTAMINI SI 2 ZILE) de Cristian Mungiu - Competição Oficial
"Mungiu data seu conto de um aborto tardio em 1987 e utiliza um estilo não intrusivo e ainda assim intensamente fílmico que mescla a estética dogme de câmera-na-mão com lindos planos estáticos para um grande efeito. Por mais desconfortável que a forma de pagamento seja para as garotas, Mungiu faz com que seja 10 vezes pior para a platéia, utilizando uma combinação de mise-en-scène e coreografia de atores tão minuciosamente precisa que não deixará ninguém indiferente." Boyd van Hoeij, european-films.net
"No seu devido curso, este filme facilmente derrotará outros produtos de cinema de arte bem mais pretensiosos que serão oferecidos. As protagonistas, Anamaria Marinca e Laura Vasiliu, nunca erram um passo, oferecendo performances notoriamente controladas e não-afetadas, que são uma qualidade enorme para esse trabalho redondo e afinado." Dan Fainaru, Screen Daily
"O filme é uma conquista impressionante, dirigida com pureza e honestidade... Certamente será falado com a reverência que se tem por A Morte do Sr. Lazarescu, com o qual compartilha do mesmo diretor de fotografia Oleg Mutu, o filme é visualizado, tal qual aquele hit surpresa, como o primeiro de uma série, ironicamente intitulada 'Contos da Idade Dourada.' O objetivo de Mungiu é visualizar o insuportável peso das provações da vida durante os anos de Ceausescu através de histórias límpidas e profundamente humanas." Jay Weissberg, Variety
"O filme é sombrio, deprimente e sem música, mas é também observador e altamente intrigante, com Mungiu usando sua câmera regularmente estática para equilibrar crueldade banal com simples generosidade... traz uma performance excepcional de Anamaria Marinca, pode não explodir além do circuito de festivais e de cinema de arte, mas é provável que acumule prêmios por sua jornada." Ray Bennett, Hollywood Reporter